O policial militar Warley de Morais Oliveira, flagrado dando um tapa no rosto de uma mulher durante uma abordagem em um bar de Vera, disse que o ato foi "pontual, técnico e proporcional ao grau de interferência e desacato" praticado pela mulher suspeita. Segundo ele, antes do tapa, a equipe policial também foi atacada e ameaçada por um grupo de pessoas.
Além da mulher, o policial empurrou outra com uma criança de colo e arrastou um homem pelos pés. Antes, a câmera de segurança registrou o momento em que os policiais são agredidos por homens que estavam no bar, no último domingo (1°) (assista acima). Segundo o policial envolvido, a mulher agredida estava ligada aos suspeitos e interferiu na atuação policial, "aproximando-se de forma desrespeitosa, desacatando os agentes e tentando impedir a prisão dos envolvidos".
Warley afirmou que, além da resistência ativa, os abordados apresentavam extenso histórico criminal, com registros anteriores por tráfico de drogas, ameaça, associação criminosa e desacato.
"Tais antecedentes e a conduta violenta praticada no momento da abordagem evidenciam que a reação da guarnição foi necessária, legal e respaldada por protocolos de controle e contenção em conformidade com a legislação vigente", disse o policial.
Em nota, a Polícia Militar informou que possíveis excessos cometidos na abordagem estão sendo apurados pela instituição e reforçou que não "coaduna com nenhum tipo de violência ou abuso de autoridade".
De acordo com a Polícia Militar, a confusão começou quando os agentes foram acionados para atender uma ocorrência em que pessoas em visível estado de embriaguez e uso de entorpecentes, estavam ameaçando funcionários de uma mercearia. No local, os suspeitos teriam desacatado as ordens policiais, além de agredir os militares.
Todas as pessoas abordadas na ocorrência foram encaminhadas à delegacia para prestar esclarecimentos.


